INTRODUÇÃO
⌅O milho (Zea mays L.) é um dos principais cereais cultivados em todo o mundo para alimentação humana e animal, apresentando um grande potencial de produção (Silva et al., 2019Silva, S., Soares, M. A. S., Nascimento, R., Teodoro, I., Silva, C. A., Costa, C. T. S., . . . Moura, A. H. (2019). Physiological and productive responses of maize submitted to irrigation depths at diferente seasons of cultivation. International Journal of Development Research, 9(12), 32529-32536. ; Souza et al., 2020Souza, W. C. L., Silva, L. G., Silva, L. E. B., Silva, R. L. V., Lima, L. L. C., e Brito, D. R. (2020). Aspectos comparativos entre milho ( Zea mays L.) e sorgo ( Sorghum bicolor L. Moench): diferenças e semelhanças. Diversitas Journal, 5(4), 2337-2357. doi: https://dx.doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i4-89 ; Pinheiro et al., 2021Pinheiro, L. d. S., Gatti, V. C. d. M., Oliveira, J. T., Silva, J. N., Silva, V. F. A., e Silva, P. A. (2021). Características agro econômicas do milho: uma revisão. Natural Resources, 11(2). doi: http://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2021.002.0003 ), cuja produção é limitada por vários factores incluindo a utilização de variedades de baixo rendimento e o sistema de produção em sequeiro. Em Angola, o milho constitui o cereal de maior importância económica e social, onde cerca de 60% da população depende do milho como alimento básico da sua dieta alimentar (Minagri, 2019Minagri. (2019). MINAGRI. Ministerio da Agricultura e Pescas (2021). Relatório dos resultados da campanha agricola 2020/2021 (pp. 77). Luanda, Angola.: Ministerio da Agricultura e Pescas), sendo cultivado em quase toda extensão do território nacional, tanto por pequenos produtores assim como grandes empresários agrícolas.
O milho necessita de grande quantidade de água para completar seu ciclo cultural (Fancelli, 2017Fancelli, A. L. (2017). Ecofisiología, fenología e impliocaciones básica de manejo. Milho; Plantio a colheita. Viçosa: Editora Da UFV.), de tal maneira que a obtenção e fornecimento de água constituem variáveis determinantes do rendimento agrícola do milho. Por outro lado, a distribuição irregular das chuvas possivelmente ligada às mudanças climáticas, origina um deficit hídrico que resulta em variações significativas na produtividade do milho dependentemente da época e da intensidade do deficit. Assim, a água não serve apenas como um agente de restauração de humidade para a planta,, mas também como um regulador de temperatura (Gutierres e Neves, 2021Gutierres, M. I. A., e Neves, E. (2021). A importância do monitoramento da umidade do solo através de sensores para otimizar a irrigação nas culturas. Enciclopedia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Jandaia-GO, 18(35), 1-16. ).
No Cuanza Sul, o milho é produzido maioritariamente por agricultores do sector familiar em sistema de sequeiro. Entretanto, nos últimos anos tem se verificado uma distribuição irregular das chuvas, com impactos significativos na produtividade das culturas. Nessas condições a irrigação é uma necessidade imperiosa para obtenção de rendimentos satisfatórios (Vieira et al., 2013Vieira, M. V., Silva, P. R. F., Sangoi, L., Castro, N. M. D. R., Strieder, M. L., Jandrey, D. B., . . . Louzada, J. A. S. (2013). Rendimento de grãos de milho sob diferentes sistemas de irrigação por aspersão. Irriga, Botucatu, 18(3), 471-485. doi: https://dx.doi.org/10.15809/irriga.2013v18n3p47 ; Soares et al., 2021Soares, M. A. S., Silva, S., Cunha, J. L. X. L., Moura, A. B. A., Moura, A. C. A., e Moura, A. H. (2021). Crescimento e rendimento agrícola da cultura do milho sob diferentes disponibilidades hídricas. Irriga, Botucatu, 26(2), 328-342. doi: http://dx.doi.org/10.15809/irriga.2021v26n2p328-342 ). Pelo que, um adequado fornecimento de água durante a produção dessa cultura é necessário não só para obter rendimentos estáveis das colheitas, mas também para sua qualidade comercial particularmente nas regiões áridas e semiáridas. Tendo em conta o exposto anteriormente, realizou-se o presente trabalho com o objectivo de avaliar a influência da rega suplementar no rendimento do milho (Zea mays L.) nas condições edafoclimáticas do município do Sumbe.
MATÉRIAS E MÉTODOS
⌅Caracterização da área de estudo
⌅O ensaio foi realizado no campo experimental do Instituto Superior Politécnico do Cuanza Sul (ISPCS), localizado no bairro da Dinga, próximo ao rio Cambongo, na município do Sumbe, com as coordenadas geográficas 11° 12' 21'' de latitude Sul, 13° 50' 37” de longitude Este, situado a 10 metros de altitude acima do nível do mar. O solo é franco argiloso de coloração escura e origem aluvial. Outras características do solo são apresentadas a seguir na Tabela 1.
Propiedades químicas | |||
---|---|---|---|
Matéria orgânica | 2,19 (%) | P2O5 | 976 mg kg-1 |
pH (H2O) | 7,84 | K2O | 580 mg g-1 |
pH (KCl) | 6,89 | K+ | 1,75 cmole kg-1 |
Acidez trocável | 0,30 cmole kg-1 | Na+ | 4,19 cmole kg-1 |
CTC efectiva | 43,58 cmole kg-1 | Ca2+ | 26,07 cmole kg-1 |
Nitrogénio total | 0,11 % | Mg2+ | 11,27 cmole kg-1 |
Fe trocável | 143,83 mg kg-1 | B | 1,51 mg kg-1 |
Zn trocável | 3,92 mg kg-1 | Cu2+ | 8,89 mg kg-1 |
Mn trocável | 551,84 mg kg-1 |
Delineamento experimental
⌅Foi utilizada uma parcela de 900 m2 dividida em dois blocos correspondentes a dois intervalos de rega (3 e 7 dias, respectivamente) em que cada intervalo ocupava uma área equivalente a 450 m2, com espaçamento de 0,5 m entre intervalo de rega (Figura 1). Cada bloco tinha 6 proas e cada proa tinha 18 linhas de 4,5 metros de comprimento. Cada linha tinha 10 plantas, com um compasso de sementeira de 0,8 x 0,4 m (espaçamento entre linhas x espaçamento entre plantas). Neste ensaio foram utilizadas três variedades de milho híbrido de alta produtividade e resistentes à seca (GV 663-A, ZM521-F0 e ZM521-F1).
Foi utilizado o sistema de rega superficial na modalidade rega por sulcos, de acordo aos intervalos pré-estabelecidos. A quantidade de água aplicada foi de 16 362 mm para o intervalo de 3 dias e 9 090 mm para o intervalo de 7 dias. Durante o experimento registaram-se 12 dias de chuva de forma intercalada, com uma contribuição total de 127 mm, perfazendo um total de 16 489 mm para o intervalo de 3 dias e 9 217 mm de água para o intervalo de 7 dias.
Determinação do teor de humidade do solo
⌅Foram colectadas amostras em três profundidades distintas, 0-10, 10-20 e 20-30 cm. As amostras foram colhidas após 24, 72 e 168 horas após a realização de cada rega, pesadas antes e depois de serem colocadas numa estufa com ventilação forçada a 85ºC até atingir o peso constante. O teor de humidade foi determinado de acordo com Quintino et al. (2015).
Donde:
U é a humidade actual
Mu é a massa de solo húmido
Ms é a massa de solo seco
100 é o factor de conversão por percentagem
Parâmetros avaliados na planta
⌅Os parâmetros avaliados foram a clorofila, o rendimento e componentes do rendimento (número de espigas, peso das espigas com e sem casca, comprimento das espigas, diâmetro das espigas, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, número de grãos por espiga, peso de 100 gãos). O rendimento final foi obtido utilizando a seguinte fórmula:
onde:
Y é o rendimento agrícola (kg ha-1)
M é a massa total dos grãos
C é ocomprimento das linhas totais colhidas (m)
€ é o espaçamento entre linhas
10 000 é o factor de conversão para hectar
Análise estatística
⌅Os dados foram submetidos a análise estatística para avaliação de diferença utilizando o pacote estatístico R Studio versão 3.5.2. Para essa análise utilizou-se o modelo de regressão linear geral com alfa (α)=0,05 de tal maneira que valor de p igual ou inferior á alfa foi considerado significativo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
⌅Teor de humidade do solo
⌅Foram registados valores de humidade do solo em torno de 30%, com uma variação significativa apenas em função da profundidade e o tempo (Tabela 3). O teor máximo de humidade do solo foi de 37% na camada de solo de 20-30 cem de profundidade e o teor mínimo foi de 25% 168 horas após a realização da rega. Além disso, observou-se um decréscimo de 6,2% do teor de humidade do solo nas primeiras 72 horas após a realização da rega, o qual correspondeu a um decréscimo médio de cerca de 2% por dia, ao passo que a partir de 72 horas até 168 horas após a realização da rega a variação do teor de humidade do solo foi de 2,6%, correspondendo a um decréscimo médio de 0,65% por dia. Não foi detectada qualquer interacção significativa entre os factores estudados sobre o teor de humidade do solo.
Factor | % | ANOVA | |
---|---|---|---|
Intervalo de rega | 3 dias | 31,4±0,78a | não significativo |
7 dias | 30,5±0,58a | ||
Profundidade do solo | 0-10 cm | 28,8±0,48b | p<0,05 |
10-20 cm | 31,0±0,64b | ||
20-30 cm | 37,3±1,05a | ||
Tempo | 24 h | 34,5±0,81a | p<0,05 |
72 h | 28,2±0,49b | ||
168 h | 25,6±0,10b | ||
Cultura (variedade) | ZM521-F0 | 29,6±0,37a | não significativo |
GV663-A | 29,8±0,56a | ||
ZM521-F1 | 29,0±0,53a |
Estes resultados podem ser explicados pelo tipo de solo do campo experimental e pela quantidade de água fornecida pelas chuvas. As chuvas que se registaram durante o experimento, num total acumulado de 127,1 mm, terão permitido maior entrada de água no solo, e por se tratar de um solo com características de boa retenção de água, houve maior conservação de humidade ao longo do tempo, criando pouca variação da mesma em função do intervalo de rega. Como esperado e de acordo com oss resultados de Bernardi et al. (2003)Bernardi, A. C. C., Soares, R., e Escaleira, V. (2003). Comparação de técnicas analíticas para a determinação de cálcio, magnésio e alumínio trocáveis em amostras de solos. Embrapa. Circular Técnica, 21, 1-7. , o teor de humidade diminuiu com o tempo pelo facto de a água se perder por diferentes processos após a realização da rega. Por outro lado, as perdas de humidade são menores em profundidade, permitindo assim maior retenção de humidade do solo em comparação com as camadas superiores.
Considerando que as variedades são todas da mesma espécie com necessidades hídricas similares, e tendo em conta que as variedades foram instaladas no mesmo campo que apresenta uniformidade em termos de solo, justifica-se o facto de não ser observada diferença significativa relativamente ao teor de humidade.
Teor de clorofila foliar
⌅O teor de clorofila variou significativamente entre as distintas fases fenológicas, mas sem variação significativa em função do intervalo de rega, excepto na fase V2 (Tabela 4) em que o maior valor foi detectado no intervalo de rega de 3 dias. A fase V2 constitui um período crítico para a cultura do milho do ponto de vista das necessidades hídricas, pelo que, considerando que a disponibilidade de água constitui um factor determinante para o processo de fotossíntese, os resultados mostram que o intervalo de rega de 3 dias proporcionou maior disponibilidade hídrica na fase V2, tal como pelo Franciele et al. (2014)Franciele, S. A., Koetz, M., Ponfim, S. E. M., e Araújo da Silva, T. J. (2014). Desenvolvimento do milho submetido a doses de nitrogênio e tensões de água no solo. Irriga, Botucatu, 19(4), 598-611. reportaram que o menor intervalo de rega proporcionou maior incremento no teor de clorofila em relação o maior intervalo de rega.
Intervalo de rega | V2 | V4 | V7 | VT | R3 |
---|---|---|---|---|---|
3 dias | 36,1±0,90c | 36,7±0,52c | 41,4±0,26b | 43,0±0,36b | 51,3±0,58a |
7 dias | 34,2±0,64d | 37,8±0,60c | 41,2±0,24b | 42,4±0,23b | 50,3±0,31a |
Rendimento e componentes do rendimento
⌅De forma geral, a rega suplementar não influenciou significativamente o rendimento e componentes do rendimento do milho (Tabela 5). Embora sem diferença significativa, os valores mais altos de rendimento foram obtidos no intervalo de rega de 7 dias (intervalo longo e menor humidade), os quais podem estar associados a um período curto sem chuva que coincidiu com a fase de floração, que poderá ter se traduzido em rendimentos médio de 2,92 t ha-1, comparativamente ao intervalo de 3 dias que resultou em 2,79 t ha-1. Os resultados obtidoss no presente estudo são menores comparados aos resultados reportados por Gomes e Xerinda (1999)Gomes, F., e Xerinda, S. (1999). Conservação e Uso da Água na Agricultura em Moçambique: O Regadio do Chókwè - Vale do Rio Limpopo (pp. 1-11). Mozambique: Agricultural Research Institute of Mozambique., que obteve o maior rendimento de 4,4 t ha-1no intervalo de rega de 7 dias com um total de água aplicada de 640 mm. Por outro lado, Parizi et al. (2007)Parizi, A. R. C. (2007). Efeito de diferentes estratégias de irrigação sob as culturas de feijão (Phaseolus vulgaris, L.) e milho (Zea mays, L) na região de Santiago. Dissertação para a obtenção do grau de mestre em Engennharia Agrícola. Universidade Federal de Santa María observaram que a menor produção de grãos foi de 7,65 t ha-1 correspondente ao tratamento sem irrigação suplementar utilizando variedades de milho de alto rendimento, ao passo que a maior produção foi de 14, 88 t ha-1, com irrigação suplementar, que correspondeu ao tratamento aplicado 92 mm de irrigação.
Embora a análise de variância mostrou um efeito positivo do intervalo de rega no número de espigas por planta, considerou-se que a diferença de espigas não é significativa do ponto de vista prático (Tabela 5). Os intervalos de rega não produziram efeitos significativos no rendimento e componentes do rendimento possivelmente porque não houve diferença significativa no teor de humidade do solo entre os dois intervalos de rega. Sabe-se que a maior deficiência hídrica resulta na produção de espigas de milho com um peso relativamente menor, comportamento que pode ser também atribuído à diminuição da área foliar no período vegetativo (Pegorare et al. (2009)Pegorare, A. B., Fedatto, E., Pereira, S. B., Souza, L. C. F., e Fietz, C. R. (2009). Irrigação suplementar no ciclo do milho “safrinha” sob plantio direto Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 13(2), 262-271.. Resultados similares foram reportados por outros autores que não encontraram diferenças significativas nos parâmetros de rendimento (comprimento e diâmetro da espiga) do milho quando submetido a diferentes intervalos de rega.
Componentes do rendimento do milho | Intervalo de rega | ANOVA | |
---|---|---|---|
3 días | 7 días | ||
PECC (g) | 212,9±4,87 | 211,4±5,45 | não significativo |
PESC (g) | 194,2±4,20 | 191,5±5,02 | não significativo |
CE (cm) | 19,1±0,29 | 18,6±0,24 | não significativo |
DE (cm) | 40,8±0,34 | 41,7±0,43 | não significativo |
NEP | 1,17±0,03 | 1,04±0,02 | p<0,05 |
NFE | 13,0±0,1 | 12,6±0,1 | não significativo |
NGF | 32,2±0,4 | 30,2±0,9 | não significativo |
NGE | 419,4±6,8 | 379,5±11,6 | p<0,05 |
P100G | 40,1±0,4 | 40,1±0,3 | não significativo |
PGE | 104,9±1,7 | 95,2±3,4 | não significativo |
Rendimento | 2,79±0,07 | 2,92±0,12 | não significativo |
De forma geral as médias dos intervalos de rega não apresentarem diferenças estatísticas significativas quanto aos componentes do rendimento (comprimento da espiga, número de fileiras e peso dos grãos), entretanto, valores relativamente altos foram encontrados no intervalo de rega de 3 dias, contrariando o facto que quando o milho se encontra no seu estádio fisiológico reprodutivo precisa de muita água para melhor formação da espiga. Esses dados corroboram com os enccontrados por Kuhn et al. (2016)Kuhn, L. J., Chechi, L., Fotuna, V., Mara de Almeida, P., Scariot, M. A., e Piazzetta, H. v. L. (2016). Ajuste da lâmina de irrigação e sua resposta nas componentes de rendimento da cultura do milho. Paper presented at the XXXI Congresso Nacional de Milho e Sorgo. Milho e Sorgo inovações mercados e segurança alimentar, Brasil. que com a aplicação de diferentes lâminas de água na cultura do milho o número de fileiras por espiga não apresentou diferença significativa entre os tratamentos.
O intervalo de rega de 3 dias resultou valores significativamente maiores para o parâmetro número de grãos por espiga em relação ao intervalo de rega de l7 dias. Resultado similar foi encontrado por (Soares (2019)Soares, M. A. D. S. (2019). Cultivo do milho sob diferentes lâminas de iirigação e doses de nitrogênio, na região de río largo, alagoas. Dissertação apresentada para a obtenção do título de mestre em agronomía (produção vegetal). Universidade Federal de Alagoas.. Isto pode estar associado a uma correcta distribuição de água no solo e humidade do solo suficiente na fase da formação dos grãos (Tabela 5). Contudo, apesar da diferença do número de grãos por espiga, não houve diferença significativa no rendimento. Essa redução do número de espiga em plantas submetidas em restrição hídrica se deve a baixa taxa de suprimento de assimilados aos ovários, provocando abortamento de grãos. Segundo estudos feitos por Parizi et al. (2007)Parizi, A. R. C. (2007). Efeito de diferentes estratégias de irrigação sob as culturas de feijão (Phaseolus vulgaris, L.) e milho (Zea mays, L) na região de Santiago. Dissertação para a obtenção do grau de mestre em Engennharia Agrícola. Universidade Federal de Santa María sobre diferentes estratégias de irrigação suplementar sobre a produção de grãos e seus componentes na cultura do milho, observaram que o maior número de grão por espiga foi obtido no tratamento com irrigação suplementar. Por outro lado, Soares (2019)Soares, M. A. D. S. (2019). Cultivo do milho sob diferentes lâminas de iirigação e doses de nitrogênio, na região de río largo, alagoas. Dissertação apresentada para a obtenção do título de mestre em agronomía (produção vegetal). Universidade Federal de Alagoas. reportou que com a diminuição da lâmina de água aplicada, de acordo o intervalo de rega aplicado, o maior intervalo influenciou o enchimento de grãos, produzindo espigas com maior peso dos grãos.
CONCLUSÕES
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Apesar do rendimento relativamente baixo, há um claro potencial para produção de milho no município do Sumbe província do Cuanza Sul particularmente se for utlizada a rega suplementar para evitar os efeitos negativos da distribuição irregular das chuvas resultantes das alterações climáticas.
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Considerando que os intervalos de rega não produziram diferenças significativas quanto ao rendimento, a rega realizada a cada 7 dias é suficiente e mais eficiente para produção do milho nas condições edafoclimáticas do Sumbe.
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Um maior incremento do rendimento nas condições do presente estudo poderia ser alcançado através da exploração de variação genética e melhorias no maneio agronómico relacionado com a fertilização do solo.